sábado, 3 de novembro de 2012

Temperatura da água do mar à superfície - 3 de Novembro de 2012


(Imagem obtida com uma combinação de dados de canais infra-vermelhos do satélite NOAA-19 que nos dá a temperatura da superfície do mar. Esta imagem contém os dados acumulados dos últimos sete dias AEmet)
 


Junto à costa portuguesa a temperatura da água do mar mantém valores semelhantes aos registados no mês de Agosto (ver imagem).
Nota-se a descida em latitude dos valores mais elevados registados na imagem.

Pode afirmar-se que nesta data as temperaturas da água do mar são as normais para a época do ano, uma vez que as isolinhas da temperatura da água do mar à superfície,  registada junto à costa, mantem igual valor para o largo, ao longo da mesma latitude. Grosso modo,variando a latitude varia também o valor da temperatura superficial da água do mar.

sábado, 18 de agosto de 2012

Temperatura da água do mar à superfície - 18 de Agosto de 2012




A temperatura da água do mar à superfície apresenta valores mais baixos junto à linha de costa (Portugal continental e Norte de África).

Tal fica a dever-se ao efeito do upwelling que se tem acentuado este ano devido à ocorrência frequente dos ventos de N e de NE.

Reparar nas temperaturas mais elevadas da água do mar no Atlântico central, Mar Mediterrâneo e ainda no Golfo da Biscaia.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Empresa canadiana acha ouro no Alentejo - Economia - Notícias - RTP



A empresa com a concessão para procurar o metal precioso anunciou que existem "graus impressionantes" de ouro muito perto da superfície do solo. O El Dorado português fica na na localidade de Boa Fé, no concelho de Évora.
Sandra Vindeirinho/Luís Vilar 14 Jun, 2012, 20:18

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Priority Project 16 - Freight railway axis Sines/Algeciras-Madrid-Paris




The project aims to develop a high capacity freight railway axis linking the two key ports of Algeciras in southern Spain and Sines in southwestern Portugal with the centre of the EU.

So far, these infrastructures have been mostly used for transhipment or transfer to road, but were not suitable to be efficient terminals due to the lack of an adequate rail connection.

In Portugal, the line links the three logistic platforms of Sines, Poceirão and Elvas/Badajoz. In Spain, it reaches a major port (Algeciras) and the main logistics platform (PLA.ZA).
(...)
As a direct result, this infrastructure will foster rail traffic between Lisbon, Setúbal, Sines and Algeciras, central Spain and the rest of Europe.

El Gobierno de Extremadura lidera la defensa del Eje 16 con el “Congreso Transnacional del Eje 16, Corredor Prioritario de la Red Transeuropea de Transportes”

Porto de Sines participa em Congresso sobre o Eixo 16 da RTE-T

A Presidente do Conselho de Administração da APS, Lídia Sequeira, participou como oradora no “Congresso Transnacional do Eixo 16, Corredor Prioritário da Rede Transeuropeia de Transportes” que teve lugar nos dias 5 e 6 de Junho em Badajoz, organizado pelo Governo da Extremadura.



O evento teve como objetivo promover o debate e a difusão da importância que este eixo ferroviário tem para o futuro desenvolvimento económico e social dos diferentes territórios que integram a Península Ibérica. Durante o Congresso pretendeu-se destacar o carácter estratégico de uma linha ferroviária adaptada para o transporte intermodal de mercadorias por toda Europa que de forma directa ligue, entre outros pontos, o Porto de Sines e as áreas económicas alargadas de Lisboa, Madrid e Paris, sem esquecer as plataformas logísticas de Badajoz e Saragoça.

Lídia Sequeira apresentou o papel que o Porto de Sines desempenha no presente, perspetivando a evolução desta infraestrutura portuária nos próximos anos, tendo em conta que o alargamento do Canal do Panamá dará lugar ao redesenho de novas rotas e serviços no Atlântico, criando assim novas oportunidades para os portos atlânticos, com especial destaque para a centralidade de Sines.

De forma a potenciar o expectável crescimento deste segmento de carga, a Presidente do Porto de Sines manifestou a necessidade de ser desenvolvido um corredor ferroviário competitivo entre Sines e o centro Península Ibérica, passando por Madrid, de forma a melhorar o transporte de mercadorias no hinterland, cimentando o papel desta infra-estrutura como Porta Atlântica da Europa.



in rostos.pt, 6.Jun.2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Panificação do Chiado fechou portas




A quase centenária Panificação do Chiado, em Lisboa, fechou hoje as portas repentinamente, com salários por pagar a trabalhadores e dívidas de clientes por receber, disse à Agência Lusa fonte da empresa.

A partir de hoje, a Panificação do Chiado, que comemora este ano o 95.º aniversário, já não tem clientes e já não fabrica os emblemáticos pães e bolos daquela zona nobre da cidade de Lisboa, disse a fonte.
(...)

in PUBLICO, 6de Junho de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Situação meteorológica - 7.Maio.2012: Precipitação associada a uma frente quente

Carta sinóptica 00.00H UTC

Precipitação do tipo chuvisco
(EN 246 - 18.00H)




Com a aproximação da frente quente associada aos sistema frontal observado na carta sinóptica, registou-se um aumento da nebulosidade do tipo Stratus e Nimbostratus (Nuvens baixas, escuras, associados a períodos de chuva contínua - de intensidade fraca a moderada - chuviscos), e do tipo stratus

A precipitação ocorreu durante longos períodos ao longo de todo o dia.

Verificou-se também a sensação de alteração térmica do ar ao longo do dia, correspondentes à passagem das frentes e das mudanças das massas de ar a influenciar os lugares sobre os quais as massas passaram.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tômbolo de Peniche



Actualmente, a "Península" de Peniche e o Cabo Carvoeiro no seu extremo ocidental, foi outrora uma ilha. Esta foi sendo ligada ao continente por uma "língua" de areia, dando a origem a um istmo e assim criando uma nova forma do litoral.
Para além das correntes marítimas predominantes há a considerar um levantamento tectónico que em conjunto proporcionaram as condições para a formação deste tômbolo.

domingo, 22 de abril de 2012

Rede Ferroviária Nacional, Viseu - Antes e Depois


Permanece o sulco como uma cicatriz aberta na paisagem, mas já não há qualquer outro vestígio das antigas linhas ferroviárias que serviam Viseu. Eram as linhas do Vouga e do Dão. Após a inauguração da Linha da Beira Alta, em 1882, logo se avançou para o projeto de ligação da cidade de Viseu àquele importante eixo ferroviário. A Linha do Dão vai ser inaugurada no dia 25 de novembro de 1890 e encerrada a 28 de setembro de 1988. A Linha do Vouga, que ligava Espinho a Viseu, ficou concluída em 1913 e foi encerrada em 1972, com a mesma justificação do fecho da Linha do Dão: as locomotivas a vapor estavam na origem de fogos florestais. Em 1994 foi demolida a estação de Viseu, para dar lugar a uma rotunda.

in BELO, Duarte - Portugal Luz e Sombra, O País depois de Orlando Ribeiro,
Temas e Debates/Círculo de Leitores, Lisboa, 2012.

sábado, 21 de abril de 2012

Portugal no contexto da tectónica de placas





Portugal Continental, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa Euroasiática, limitada a
sul pela falha activa Açores-Gibraltar (a qual corresponde à fronteira entre as placas Euroasiática e Africana) e, a oeste, pela falha dorsal do oceano Atlântico (D.M.A). O movimento das placa caracteriza-se pelo deslocamento para norte da placa Africana e pelo movimento divergente na dorsal atlântica.


A falha Açores-Gibraltar pode ser subdividida em três troços distintos, com dimensão e características tectónicas diferentes:

1- o troço mais oriental, designado Banco de Gorringe (B.C), onde se localizou o epicentro do terramoto de 1755;

2 - o troço central, designado Falha Glória (F.G.), que tem sido, ao longo dos tempos, responsável por alguns dos sismos sentidos na ilha de Santa Maria, nos Açores; foram determinadas, nesta zona,
velocidades de deslocamento relativo entre as placas Euroasiática e Africana, da ordem dos 3,39 cm/ano;

3 - por fim, o troço mais ocidental da falha Açores-Gibraltar, que se designa Rifte da Terceira (R.T.) e que se desenvolve desde a ilha de Santa Maria até à dorsal médio-atlântica (D.M.A.), apresen-
tando velocidades de deslocamento entre as placas da ordem dos 0,76 cm/ano.

DIAS, A. Guerner et al - Geologia 10, Areal Editores, 2003

A Junção Tripla dos Açores



As ilhas vulcânicas do arquipélago açoriano situam-se num enquadramento tectónico muito
particular - a Junção Tripla dos Açores. Isto é, os Açores localizam-se numa zona de contacto de três placas tectónicas - as placas Norte-Americana, Euroasiática e Africana.
 
A Dorsal Médio-Atlântica (DMA) é cortada por diversas falhas activas, de entre as quais destacamos as seguintes:
- zona de fractura norte dos Açores (ZFNA);
- transformante de S. Jorge (TSJ), com expressão subaérea na ilha;
- zona de fractura Faial-Pico (ZFFP);
- zona de fractura do Banco Açor (ZFBA);
- zona de fractura do Banco Princesa Alice (ZFBPA).
.
O actual padrão de sismicidade dos Açores revela que os epicentros se concentram, maioritariamente, ao longo, ou nas proximidades, do alinhamento do Rifte da Terceira (RT); porém, os sismos mais energéticos referenciam-se à zona de fractura Faial-Pico (ZFFP).


DIAS, A. Guerner Dias et al - Geologia 10, Areal Editores, Porto, 2003

Açores - Geologia da Ilha de S. Miguel







A geologia da ilha de São Miguel é marcada por três aparelhos vulcânicos: Fogo, Sete Cidades e Furnas. As rochas mais antigas, com 4,1 M. a., localizam-se no extremo nordeste, com vestígios de um vulcão inactivo altamente erodido na localidade de Povoação.

S. Miguel iniciou a sua formação há 4,1 M. a. e foi sendo sucessivamente aumentada pelo material expelido em novas erupções.


A actividade vulcânica mais recente encontra-se na parte Este da ilha (Sete Cidades e Picos). Neste sector existem depósitos de piroclastos basálticos. A caldeira das Sete Cidades ter-se-á formado há aproximadamente 16 000 anos, com 17 erupções nos últimos 5000 anos. No interior da cratera, e devido à presença de água, as erupções foram explosivas, enquanto que nas vertentes exteriores apresentaram estilo havaiano-estromboliano.

O vulcão do Fogo, na parte central, apresenta uma caldeira com 3,25 km de diâmetro, com um lago no seu centro. Nos flancos do vulcão existem extensos depósitos de piroclastos. As rochas mais antigas desta região possuem uma idade absoluta de 280 000±140 000 anos, tendo-se formado em ambiente submarino. Após duas erupções importantes verificou-se o abatimento da estrutura e a formação de uma caldeira há 46 500 e 26 500 anos. Nos últimos 40 000 anos a actividade tornou- -se mais explosiva ocorrendo dentro da caldeira. Nos últimos 15 000 anos há o registo de 20 erupções, com dois registos históricos (1953 e 1954), sempre de carácter explosivo ao nível da cratera. Em 1563, uma erupção explosiva (subpliniana), com emissão de lava, soterrou parte da povoação de Ribeira Seca.
O vulcão das Furnas encontra-se perto da região nordeste e a sua caldeira (5 km de diâmetro) ter-se-á formado há 12 000-10 000 anos. É o vulcão mais recente e estudado no contexto dos Açores, tendo ocorrido alguns episódios vulcânicos curtos nos últimos 5000 anos (dois históricos), de carácter explosivo (pliniano a subpliniano). Em 1630, uma erupção com formação de escoadas piroclásticas terá morto 195 pessoas na ilha.
OLIVEIRA, Óscar et al - Desafios Geologia 10, vol 1, Edições ASA, Lisboa, 2009.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Energia geotérmica - Ilha S. Miguel, Açores

Central geotérmica do Pico Vermelho


Central geotérmica da Ribeira Grande


Para a produção de electricidade, a partir de vapor de água de origem geotérmica, têm sido insta-
ladas,
em diversos pontos do planeta, centrais geotérmicas. Estima-se que, actualmente, este tipo
de
centrais satisfaz as necessidades energéticas de cerca de 60 milhões de pessoas, em 21 países.

Em Portugal, está em curso a aplicação do Programa Geotérmico dos Açores, estando já iden-
tificadas cerca de doze áreas com potencial geotérmico para a produção de electricidade, distri-
buídas pelas ilhas do Faial, Pico, Graciosa, Terceira e S. Miguel, com uma capacidade de produ-
ção estimada em 235 MW/ano. As Centrais Geotérmicas da Ribeira Grande e do Pico Vermelho,
em S. Miguel, suprem 40% das necessidades eléctricas desta ilha, percentagem que tenderá a
aumentar.

DIAS, A. Guerner Dias et al - Geologia 10, Areal Editores, Porto, 2007

terça-feira, 17 de abril de 2012

Situação meteorológica - Precipitação - 17 de Abril de 2012

Carta Sinóptica - 17 de Abril - 7.30H

Imagem das massas de ar - 17 de Abril de 2012 - 8.00H


Pode observar-se na Carta Sinóptica a aproximação de um sistema frontal do território nacional. A frente quente já se encontra a influenciar o Norte da Península Ibérica: aumentando a nebulosiade e a levando à ocorrência da precipitação do tipo de Chuviscos.
Esta frente quente prevê-se que vá entrando em oclusão.

A frente fria associada ao sistema frontal manter-se-á activa e irá influenciar todo o teritório nacional nas próximas horas.
Com a sua passagem aumentarão os períodos de chuva e aguaceiros.
Com a entrada na massa de ar frio posterior haverá uma descida das temperaturas do ar.

É de notar também que as linhas isobáricas associadas ao centro de baixas pressões implicam uma grande diferença de gradiente barométrico, provocando a ocorrência de vento, por vezes com rajadas fortes.

GeoMentor, 17.Abril.2012







Céu geralmente muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado na região Sul até meio da tarde.

Períodos de chuva fraca a partir da manhã no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, passando a regime de aguaceiros para o final do dia, que serão de neve acima dos 1000 metros.


Vento fraco a moderado (10 a 30 km/h) de noroeste, soprando de oeste na região Norte, e soprando moderado a forte (30 a 50 km/h) nas terras altas.
Pequena subida da temperatura máxima na região Sul.






Tômbolo de Peniche

domingo, 15 de abril de 2012

O tômbolo de Peniche



Um tômbolo (do latim tumulus - túmulo) é um "acidente" geográfico da linha de costa no qual uma ilha é unida ao continente por uma estreita língua de areia (istmo) resultante da acumulação de sedimentos (areia, calhaus, terra).

Um istmo (do grego ισθμός) é uma porção de terra estreita cercada por água em dois lados e que liga duas extensões de terra.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Portagens: Revolta e críticas ao sistema de cobrança nas ex-SCUTS - Algarve




Promessas de não regressar mais a Portugal e críticas ao sistema de cobrança foram alguns dos lamentos dos turistas espanhóis na fronteira junto à Ponte Internacional de Guadiana, no Algarve, quando tentavam pagar as portagens da Via do Infante (A22).


Esta tarde, dezenas de turistas tinham os carros parados junto ao posto de venda que a Estradas de Portugal colocou no posto de fronteira de Castro Marim/Ayamonte. E, apesar de estar presente um funcionário da empresa, no âmbito de um reforço da presença nas zonas fronteiriças localizadas perto de antigas SCUT, as queixas sucediam-se.


"Isto é terrível. Não percebo porque não põe alguém a receber o dinheiro quando as pessoas passam. Este sistema não faz sentido", disse à Lusa Lola Redondo, espanhola residente em Sevilha e que estava a entrar em Portugal para passar umas férias de cinco dias em Lagos, referindo-se ao sistema de portagens eletrónicas introduzido na Via do Infante (A22), uma das antigas SCUT que começou a ser paga em Dezembro.


Outra razão de queixa prende-se com a obrigatoriedade de comprar um bilhete válido por três dias, uma vez que Lola Redonda irá passar cinco no Algarve e a validade iria caducar.


"Só podemos comprar bilhetes de três dias, mas são consecutivos. Nós vamos estar cinco em Lagos, como é que vamos fazer quando regressarmos", questionou a sevilhana de 60 anos, que estava acompanhada por mais quatro pessoas.


Lola Redondo lamentou ainda a falta de locais para compra de títulos para viajar nas antigas SCUT, porque "só podem ser comprados na fronteira e na área de serviço de Olhão, que fica a muitos quilómetros" de Lagos.


"Se comprar um de três dias vou perder o dinheiro e depois não há outro sítio onde possa comprar. Isto está a prejudicar o turismo. Conheço pessoas que vinham muitas vezes e deixaram de vir. E eu também vou fazer o mesmo", acrescentou.

(...)


Como é que nós pagamos? Eu vou a Faro, ao aeroporto, como é que faço?" - questionou Fernando Gonzalez, de Huelva, aos compatriotas, que pouco sabiam responder.

(...)


Carlos Castro, de Villablanca, também estava no dilema de adquirir um título de três dias que iria caducar antes do seu regresso de férias em Albufeira: “isto é incrível. Não se entende nada e assim não volto mais".



in Diarionlinealgarve (adaptado)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mapa hipsométrico - aula cartografia




de J. Parrulas Gomes
(10ºE - 2011/2012)

Incêndios florestais em Portugal e Espanha - "Incêndios de Inverno"




O solo seco e os ventos criaram condições perfeitas para mais de 150 fogos florestais no Nordeste de Espanha e em Portugal (pontos coloridos na imagem), situação anómala no mês de Março. Esta situação é mais habitual em Agosto, não em Março.

Situação meteorológica - evapotranspiração de referência

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA, DIÁRIA (das 00-24UTC)
31 de Março de 2012
(Estimativas obtidas pelo modelo ALADIN e produtos radiação da LANDSAF)



Situação meteorológica - situação da seca meteorológica - 15 de Março de 2012





Situação Actual de Seca Meteorológica
Em 15 de Março de 2012, de acordo com o índice meteorológico de seca PDSI (Figura 2), a situação de seca mantém-se em todo o território do Continente nas duas classes de seca mais graves: severa e extrema. Em relação a 29 de Fevereiro 2012 é de salientar o agravamento da situação, com o aumento da área em seca extrema, estando agora 53% do território em seca extrema e 47% em seca severa.

domingo, 1 de abril de 2012

Erosão costeira


Portugal pode ter de deslocar populações devido à erosão costeira
01.04.2012
Jorge Talixa
  


A erosão costeira, traduzida em recuo médio anual da linha de costa, em Portugal.
Adaptado de Ferreira et al. (in press)

            

"Em alguns sítios não temos outra solução a médio prazo que não seja deslocar populações", admite o secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, referindo-se ao crescente problema da erosão costeira em várias zonas do país e à progressiva elevação do nível do mar motivada pelas alterações climáticas.
Pedro Afonso de Paulo explica que Portugal não tem dinheiro para fazer paredes de betão semelhantes às que foram feitas na Holanda para funcionarem como diques e protegerem as populações da invasão da água do mar. Nesta altura, cerca de 30 por cento da costa portuguesa está sujeita a "muito forte erosão", acrescenta.

Por esta razão, o governante defende que será preciso tomar medidas para "proibir terminantemente a construção" em muitas áreas costeiras. "Dificilmente teremos meios e técnicas" que permitam suster este avanço das águas originado pelas alterações climáticas, justifica.

(...)

"Temos menos indústria e, com a crise económica, não só as empresas emitem menos como as pessoas utilizam menos os carros", salientou, vincando, todavia, que cerca de 80 por cento das nossas emissões de CO2, ao contrário do que se pensa, têm origem na energia consumida nas casas dos portugueses e nos carros em circulação e não estão relacionadas com as fábricas e com a actividade económica.

"Acreditamos numa indústria que pode estar presente e não ser muito poluente. Infelizmente não somos um país muito industrializado, não produzimos tanto quanto poderíamos produzir", lamentou. "As estimativas todas dizem que vamos cumprir as metas de Quioto, o que também é importante", acrescentou o governante.

Pedro Afonso de Paulo disse, ainda, que o Governo apresentará em Abril um plano para o uso eficiente da água e um roteiro do baixo carbono. Estão a decorrer os processos de revisão da Lei de Bases do Ordenamento do Território e do Solo e do regime da Reserva Ecológica Nacional. Mas, também em resposta a alguns dos participantes no colóquio, o governante considerou muito difícil e oneroso aprofundar as políticas de reutilização de águas tratadas, porque exigiriam redes próprias, separadas, para o transporte destas águas para os meios urbanos, o que implicaria investimentos nesta altura incomportáveis.

(...)

in PÚBLICO em 1 de Abril de 2012 (Adaptado)

sábado, 31 de março de 2012

Equinócios e Solstícios visto do espaço - Imagens NASA





One of the most frequently misunderstood concepts in science is the reason for Earth’s seasons. As we experience the September equinox today—anyone try to balance an egg yet?—we thought we’d offer a space-based view of what’s going on.
Around 6 a.m. local time each day, the Sun, Earth, and any geosynchronous satellite form a right angle, affording a nadir (straight down) view of the terminator, where the shadows of nightfall meet the sunlight of dusk and dawn. The shape of this line between night and day varies with the seasons, which means different lengths of days and differing amounts of warming sunshine. (The line is actually a curve because the Earth is round, but satellite images only show it in two-dimensions.)
The Spinning Enhanced Visible and Infrared Imager (SEVIRI) on EUMETSAT's Meteosat-9 captured these four views of the day-night terminator on December 21, 2010, and March 20, June 21, and September 20, 2011. Each image was taken at 6:12 a.m. local time.
On March 20 and September 20, the terminator is a straight north-south line, and the Sun is said to sit directly above the equator. On December 21, the Sun resides directly over the Tropic of Capricorn when viewed from the ground, and sunlight spreads over more of the Southern Hemisphere. On June 21, the Sun sits above the Tropic of Cancer, spreading more sunlight in the north and turning the tables on the south. The bulge of our spherical Earth blocks sunlight from the far hemisphere at the solstices; that same curvature allows the Sun’s rays to spread over more area near the top and bottom of the globe.
Of course, it is not the Sun that is moving north or south through the seasons, but a change in the orientation and angles between the Earth and its nearest star. The axis of the Earth is tilted 23.5 degrees relative to the Sun and the ecliptic plane. The axis is tilted away from the Sun at the December solstice and toward the Sun at the June solstice, spreading more and less light on each hemisphere. At the equinoxes, the tilt is at a right angle to the Sun and the light is spread evenly.
The equinox and changing of the seasons occurs on September 23, 2011 at 9:05 a.m. Universal Time. (Our September image above is a few days early.) Equinox means "equal night" in Latin, capturing the idea that daytime and nighttime are equal lengths everywhere on the planet. That is true of the Sun's presence above the horizon, though it does not account for twilight, when the Sun's rays extend from beyond the horizon to illuminate our gas-filled atmosphere.
NASA images and animation by Robert Simmon, using data ©2010 EUMETSAT. Caption by Mike Carlowicz.
Instrument: Meteosat

sexta-feira, 30 de março de 2012

Corrente do Golfo - Imagem NASA




A imagem mostra a superfície do oceano com as correntes marítimas. Pode ver-se aqui em particular a corrente do golfo.

A imagem foi construída durante o período de Junho de 2005 a Dezembro de 2007.



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Concelho do Montijo - descontinuidade territorial



Território

É sede de um município com 348,09 km² de área e 51 222 habitantes (2011), subdividido em 8 freguesias.

O concelho de Montijo é Territorialmente constituído por 2 Sub-áreas: a Núcleo Ocidental, que compreende as freguesias de Santo Isidro, Pegões e Canha, e a Núcleo Oriental, composta pelas restantes 5 freguesias do Concelho - Afonsoeiro, Atalaia, Alto Estanqueiro/Jardia, Montijo e Sarilhos Grandes, que conjuntamente representam apenas 16,18% da área geográfica total.

A porção principal, onde se situa a cidade, é a mais pequena e é limitada a norte e a leste pelo município de Alcochete, a sudeste por Palmela, a sudoeste pela Moita e a noroeste liga-se aos municípios de Lisboa e de Loures através do estuário do Tejo. A porção secundária, cerca de 20 km a leste, é limitada a nordeste por Coruche, a leste por Montemor-o-Novo, a sudeste por Vendas Novas, a sudoeste por Palmela e a noroeste por Benavente.


História Breve

A parte ocidental é formada basicamente pelo território do antigo Concelho de Aldeia Galega do Ribatejo, ao qual foi concedido foral em 1515 por D. Manuel I. A Parte Este formou-se a partir do território do antigo Concelho de Canha, extinto pela primeira vez a 6 de Novembro de 1836, altura em que foi integrado no Concelho de Montemor-o-Novo. A 2 de Janeiro de 1838 o Concelho de Canha volta a ser de novo restabelecido para, no entanto, ser definitivamente extinto no dia 17 de Abril do mesmo ano e integrar o Concelho de Aldeia Galega do Ribatejo.

Os coutos e herdades que existiam na actual área do concelho do Montijo nos alvores da Nacionalidade foram doados por D. Sancho I, em 1186, aos Cavaleiros da Ordem de Santiago, de que era então prior D. Paio Peres. O núcleo populacional, habitado principalmente por pescadores e salineiros, começou a desenvolver-se desde que na maioridade de D. Afonso V, o regente D. Pedro e o mestre da Ordem o infante D. João, ambos tios do monarca, mandaram desassorear o esteiro de Alhos Vedros, construindo para o efeito uma estacada.

Até 6 de Junho de 1930, a sede do concelho era chamada de Aldeia Galega do Ribatejo (ou simplesmente Aldeia Galega), passando, a partir de então, a intitular-se Montijo, denominação assumida também pelo próprio concelho. Foi elevado à categoria de cidade em 14 de Agosto de 1985



A descontinuidade territorial

A descontinuidade territorial pode dever-se à existência de exclaves ou enclaves. Excluem-se desta lista os municípios cuja descontinuidade territorial se deve a integrarem ilhas no seu território.
A palavra enclave vem do latim inclavatus, significando fechado. Exclave é uma extensão criada posteriormente.
A origem de um enclave pode ser devida a razões históricas, políticas ou mesmo geológicas: certas zonas tornaram-se enclaves simplesmente por causa da mudança do leito de um rio.

Adaptado de Site CM do Montijo e Wikipedia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Comissão Europeia lançou hoje a campanha CAP@50 para comemorar os 50 anos da política agrícola comum





A Comissão Europeia lançou hoje a campanha CAP@50 para comemorar os 50 anos da política agrícola comum, sendo a produção do que sector vai representar, na UE, um montante de 350 mil milhões de euros este ano.
A campanha de comunicação CAP@50, que tem por lema 'Uma parceria entre a Europa e os agricultores', integra um sítio web interactivo (http://ec.europa.eu/agriculture/50-years-of-cap/index_pt.htm) e uma exposição itinerante, com início em Março, entre outras iniciativas.
A PAC foi criada a 14 de Janeiro de 1962, tendo como base a segurança alimentar dos europeus, nomeadamente, a garantia de haver comida suficiente.
«A segurança alimentar continua a ser importante hoje em dia, mas temos também novas preocupações, como as alterações climáticas e a utilização sustentável dos recursos naturais. Esta campanha contribuirá para a reflexão sobre esta evolução», disse o comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos.
Os 50 anos da PAC são comemorados com uma reforma em curso desta política, que a Comissão Europeia quer fortalecer nas vertentes económica, ecológica e competitiva do sector agrícola.
Outros objectivos na nova PAC, que entrará em vigor em 2013, após aprovação pelos 27 e Parlamento Europeu, são a promoção da inovação, o combate às alterações climáticas e a promoção do crescimento e emprego nas áreas rurais.

in SOL/Lusa (23.Jan.2012)

Post de J. Cortez - 11ºD (2011/2012)

Portugal poderá enfrentar seca extrema em Fevereiro

Foto d.r.


Portugal continental poderá enfrentar uma situação de seca extrema em Fevereiro, caso se mantenha a falta de precipitação verificada em Janeiro, disse agência Lusa o meteorologista Manuel Costa Alves.


"Tudo depende de Fevereiro. Mas tem que ser um Fevereiro muito chuvoso para inverter a situação. Se o comportamento de Fevereiro for semelhante ao de Janeiro chegaremos à seca extrema", sublinhou o especialista.

Manuel Costa Alves considera ser extremamente importante que os próximos meses possam trazer a chuva, mas explicou que "perdida a precipitação de inverno a precipitação da primavera nunca é suficiente para inverter a situação".

Lembrando que Outubro de 2011 foi extremamente quente, o meteorologista destacou que em Dezembro, "mês que em geral contribui com a maior quantidade de precipitação no território", o nível de precipitação em Portugal ficou "praticamente a zero".

“O apuramento dos dados no final de Dezembro já dá 83 por cento [do território] em seca fraca, seis por cento em seca moderada, oito por cento normal e três por cento húmido", afirmou.
Segundo Manuel Costa Alves, no fim de Janeiro "provavelmente uma parte muito significativa do território ficará com seca moderada", existindo também "uma percentagem significa de seca severa, antes da extrema, que é o último grau, havendo também uma parte com seca fraca".

O meteorologista afirma que a situação de seca é um "risco inerente ao clima" de Portugal continental, lembrando que a última grande seca foi a de 2004/2005.

"Esta de 2004/2005 foi a mais intensa desde 1941. A de 2004/2005 tem de ser referenciada porque foi muito intensa e causou prejuízos a variadíssimas actividades", concluiu.

in CMjornal (25.Jan.2012)

Post de J.Cortez, 11ºD (2011/2012)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Proposta da OCM do Vinho incentiva abandono da produção nacional



Comissária da UE para a Agricultura Mariann Fischer Boel



4 de Julho de 2007
A perspectiva de liberalização da plantação de vinhas na Europa a partir de 2014 vai provocar um desequilíbrio do mercado vinícola e pode conduzir ao abandono da actividade de muitos produtores nacionais. O fim das restrições à plantação é uma das medidas previstas na OCM do Vinho, hoje apresentada pela Comissão Europeia, e pode incentivar à deslocalização de vinhas europeias para países do Novo Mundo.

A liberalização agora proposta é particularmente gravosa para Portugal, já que a dimensão do mercado nacional torna o nosso país mais vulnerável ao aumento de produção de outros países, como França ou Espanha, que a partir de 2014 poderão crescer sem restrições.

Por outro lado, a proposta da OCM de pôr fim à destilação irá também dificultar o escoamento do vinho, já que esta é uma forma de retirar do mercado comunitário cerca de 30 milhões de hectolitros. O fim imediato das medidas de gestão do mercado levará a quebras abruptas do rendimento dos produtores, e ao consequente abandono da actividade. Portugal utiliza ainda a destilação para o abastecimento do mercado de álcool vinícola, nomeadamente nos vinhos licorosos, com destaque para o vinho do Porto, que por esta via podem perder competitividade.

Até 2013 a Comissão Europeia propõe ajudas ao arranque de vinha como forma de controlar o excesso de produção, levando por esta via a uma diminuição das vinhas existentes no espaço europeu. No entanto, com a liberalização em 2014 este princípio inverte-se, correndo-se o risco da diminuição de produção que tenha ocorrido na Europa por via do arranque seja substituída com vinho proveniente do Novo Mundo. Segundo dados da Comissão, nos últimos 10 anos o aumento das importações no espaço europeu foi de 10% ao ano, enquanto o ritmo de aumento das exportações tem sido muito mais lento.

A CAP reconhece a necessidade de redução de excedentes, reforço da competitividade do sector e reconquista dos mercados, mas considera que esta OCM não irá contribuir para resolver esses problemas. Pelo contrário, as ajudas comunitárias serão empregues no arranque de vinhas, em detrimento do investimento na sua reestruturação e modernização, contribuindo com estas medidas para o aumento do desemprego e abandono rural.

in AgroPortal (4 de Julho de 2007)

Quinta do Romeu - Trás-os-Montes





Falta de acesso a financiamento paralisa projectos agrícolas


foto Alfredo Cunha/Arquivo JN


A falta de acesso dos agricultores ao financiamento bancário pode pôr em causa os projectos do Programa de Desenvolvimento Rural, já aprovados, alertou o presidente da Comissão Nacional de Jovens Agricultores, Luís Saldanha.

"Há situações dessas. Os projectos estão parados porque os agricultores não têm acesso ao crédito" disse à Lusa Luís Saldanha, adiantando que esta é uma das questões que vai ser apresentada na quarta-feira aos deputados da Comissão de Agricultura e Pescas.

O responsável da Comissão Nacional de Jovens Agricultores (CNJ) afirmou que o facto destes projectos terem fundos comprometidos dificulta a entrada de novas candidaturas, pois o dinheiro está destinado e não é atribuído a novos projectos.

Os agricultores que conseguem avançar com o financiamento também se confrontam com dificuldades devido aos atrasos do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).
"Como o pagamento é efectuado contra reembolso, ou seja, primeiro paga-se e depois recebe-se, se tivermos em conta os atrasos de pagamento dá para verificar as dificuldades de tesouraria ou os encargos que se tem que suportar", explicou o dirigente associativo.

Após a assinatura do contrato, os promotores têm seis meses para apresentar o primeiro pedido de pagamento (para provar o início do projecto). Decorrido este período, deve estar concluído em 24 meses.
in Jornal de Notícias (Publicado em 2011-09-14)

Post de Catarina Conceição 11ºD (2011/2012)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Principais Estados-membros produtores de cereais



Quase metade da produção total dos cereais colhidos em território da União Europeia (UE) é proveniente da França, Alemanha e Polónia.

Com base na produção média para o período 2008-2010, a França (no total, com 23 % da EU-27) foi o maior produtor deste produto, logo seguida pela Alemanha (16 %), Polónia (10 %), Reino Unido (8%), Espanha (7 %) e Itália (6 %). Portugal mostra uns modestos 0,4 %.
A França foi também o principal produtor em três dos principais cereais cultivados na UE (trigo, cevada e milho em grão).

Os cereais são a principal cultura da Europa dos 27. Após a colheita de 2008, favorecida pelas boas condições climáticas durante o ano e aos altos preços dos cereais do ano anterior, a produção caiu em 2009 e 2010, devido à diminuição da superfície total semeada com cereais e das condições climáticas menos favoráveis. Como média, a UE-27 produziu cerca de 300 milhões de toneladas de cereais ao ano durante o período de 2008-2010.

A listagem dos maiores produtores europeus de cereais encontra-se publicada na edição 2011 do livro de bolso de estatísticas agrárias e de pesca, publicada pelo Eurostat, o departamento estatístico da UE. O caderno apresenta tabelas seleccionadas e gráficos que proporcionam uma visão estatística do sector agrícola em terras europeias. São ainda apresentados os dados mais recentes para os 27 Estados-membros que se encontram divididos em sete capítulos: leite e produtos lácteos, contas e preços agrícolas, principais produtos agrícolas, agricultura e ambiente, coberta vegetal e utilização dos solos, as zonas rurais e as estatísticas de pesca.
Mais informações aqui.
In Agrotec Fonte: Agrodigital.com

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Carne Alentejana (DOP) - Anúncio de promoção




Anúncio de promoção da Carnalentejana

Em 1 de Junho de 1992, foi criada a Carnalentejana S.A., por escritura de 33 criadores de bovinos de raça alentejana pura. Tem hoje 129 produtores associados com explorações distribuídas por todo o Alentejo, embora com maior concentração no distrito de Portalegre, com um capital social de 700.000 euros, a que correspondem cerca de 9.500 vacas adultas de linha pura. É o maior agrupamento nacional de produtores em produção extensiva.

Esta sociedade anónima, com sede em Elvas (Zona Industrial, Sítio do Moinho de Vento) é reconhecida como Agrupamento de Produtores, e é detentora da marca Carnalentejana incluída na lista das Denominações de Origem Protegidas (DOP) a nível comunitário.


in YouTube by www.jervispereira.pt