O estudo “Onde e como se vive em Portugal” do INE revela realidade da população portuguesa em 2011.
Os novos dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), no relatório “Onde e como se vive em Portugal”, relativo ao ano de 2011, vêm confirmar o cenário de um país com 10,6 milhões de habitantes, cuja população é mais escassa no interior e com um número significativo de idosos a viverem sozinhos ou na companhia de outros idosos.
A região Centro ocupa o terceiro lugar, com 22% da população portuguesa. Os municípios mais populosos do país são Lisboa (548 mil), Sintra (378 mil), Vila Nova de Gaia (302 mil), Porto (238 mil) e Cascais (206 mil), todos exemplos do litoral português.
Em contrapartida, os municípios com menor índice populacional são o Corvo, nos Açores, (430 habitantes), Barrancos, no Alentejo, (1.800), Porto Moniz, no arquipélago da Madeira, (2.700), Alcoutim, no Algarve, (3 mil), Penedono, no distrito de Viseu, (3 mil), e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, (3.200).
Segundo o estudo, resultante das conclusões definitivas dos Censos 2011, 19% da população tem idade igual ou superior a 65 anos, sendo que ”cerca de 60% vive só ou com outras pessoas do mesmo grupo etário”.
Da contabilidade feita aos alojamentos familiares, cerca de 14% são ocupados por idosos, sendo que metade deste número é atribuída a idosos a viverem sozinhos. “É na região da Madeira que se verifica a maior proporção de alojamentos ocupados por idosos sós”, refere o relatório.
Os municípios de Alcoutim, no Algarve, de Penamacor e Vila Velha de Ródão, na região Centro, são quem tem mais residentes com idade igual ou superior a 65 anos, com cerca de 43% das respectivas populações.
No entanto é no Alto Alentejo que se regista a maior concentração de população idosa, sendo Gavião, Nisa e Crato as zonas mais envelhecidas da região alentejana. Por outro lado, os municípios com menos população idosa pertencem à Região Autónoma dos Açores, nomeadamente a Ribeira Grande (8,6%) e a Lagoa (10%), ambos municípios pertencentes à Ilha de São Miguel.
Quanto à habitação, “entre os 5,1 milhões de alojamentos clássicos ocupados, cerca de 78% são residências habituais e 22% residências secundárias ou de uso sazonal”, revela o estudo.
Lisboa lidera no número de residências habituais, sendo também a região onde os habitantes compram e arrendam mais casas, por oposição à região Centro, onde as residências pertencem aos próprios habitantes. A região do Algarve apresenta o maior número de residências secundárias.
Paulo Ricca
Os novos dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), no relatório “Onde e como se vive em Portugal”, relativo ao ano de 2011, vêm confirmar o cenário de um país com 10,6 milhões de habitantes, cuja população é mais escassa no interior e com um número significativo de idosos a viverem sozinhos ou na companhia de outros idosos.
O estudo reflecte sobre a realidade da população e da habitação em Portugal, distribuída por Nomenclaturas de Unidades Territoriais (NUTS II), ou seja, por sete sub-regiões: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.
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A maior densidade populacional encontra-se na região de Lisboa, com 940 habitantes por Km2, no entanto, ocupa o segundo lugar (27%) da região mais populosa de Portugal, sendo a região Norte a detentora do maior número de residentes (com 35%).A região Centro ocupa o terceiro lugar, com 22% da população portuguesa. Os municípios mais populosos do país são Lisboa (548 mil), Sintra (378 mil), Vila Nova de Gaia (302 mil), Porto (238 mil) e Cascais (206 mil), todos exemplos do litoral português.
Em contrapartida, os municípios com menor índice populacional são o Corvo, nos Açores, (430 habitantes), Barrancos, no Alentejo, (1.800), Porto Moniz, no arquipélago da Madeira, (2.700), Alcoutim, no Algarve, (3 mil), Penedono, no distrito de Viseu, (3 mil), e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, (3.200).
Segundo o estudo, resultante das conclusões definitivas dos Censos 2011, 19% da população tem idade igual ou superior a 65 anos, sendo que ”cerca de 60% vive só ou com outras pessoas do mesmo grupo etário”.
Da contabilidade feita aos alojamentos familiares, cerca de 14% são ocupados por idosos, sendo que metade deste número é atribuída a idosos a viverem sozinhos. “É na região da Madeira que se verifica a maior proporção de alojamentos ocupados por idosos sós”, refere o relatório.
Os municípios de Alcoutim, no Algarve, de Penamacor e Vila Velha de Ródão, na região Centro, são quem tem mais residentes com idade igual ou superior a 65 anos, com cerca de 43% das respectivas populações.
No entanto é no Alto Alentejo que se regista a maior concentração de população idosa, sendo Gavião, Nisa e Crato as zonas mais envelhecidas da região alentejana. Por outro lado, os municípios com menos população idosa pertencem à Região Autónoma dos Açores, nomeadamente a Ribeira Grande (8,6%) e a Lagoa (10%), ambos municípios pertencentes à Ilha de São Miguel.
Quanto à habitação, “entre os 5,1 milhões de alojamentos clássicos ocupados, cerca de 78% são residências habituais e 22% residências secundárias ou de uso sazonal”, revela o estudo.
Lisboa lidera no número de residências habituais, sendo também a região onde os habitantes compram e arrendam mais casas, por oposição à região Centro, onde as residências pertencem aos próprios habitantes. A região do Algarve apresenta o maior número de residências secundárias.
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