Fotografia GeoMentor, 2012
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira manter a taxa directora no mínimo histórico de 0,25%, confirmando as expectativas do mercado, que depois da ligeira subida da inflação na zona euro não esperava novo corte de taxas.
O BCE cortou a taxa directora em Novembro, de 0,5% para 0,25%, com o propósito de travar a queda da inflação e impulsionar a recuperação económica na zona euro.
Na última reunião mensal, o presidente do BCE, Mario Draghi, não excluiu a possibilidade de novo corte de taxas, se fosse necessário.Entretanto, alguns indicadores económicos melhoraram, como a taxa de inflação homóloga na zona euro, que subiu de 0,7% para 0,9% em Novembro, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.
A evolução da inflação representa uma interrupção numa tendência de queda que se registava desde Julho e que fez soar os alarmes em relação ao risco de entrada da zona euro em deflação.
A expectativa para a reunião de hoje e que será clarificada ao início da tarde, na habitual conferência de Imprensa, reside nas medidas não convencionais que o BCE possa vir a anunciar. O lançamento de um novo programa de LTRO (empréstimos de longo prazo) tem estado em cima da mesa.
Entretanto, nesta quinta-feira, a Comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu aprovou a nomeação de Danièle Nouy, actual secretária-geral do Banco de França, para presidente da supervisão bancária única europeia, a nova entidade monetária do BCE.
A nomeação de Nouy terá ainda de ser confirmada na sessão plenária do Parlamento Europeu na próxima semana, em Estrasburgo.
Danièle Nouy, escolhida pelo conselho de governadores do BCE para liderar este órgão de supervisão, assumirá as novas funções a partir de Novembro de 2014.
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