quinta-feira, 18 de julho de 2013

Letónia adopta euro em 2014







A Letónia recebeu a “luz verde” para aderir à moeda única, a partir de 1 de Janeiro de 2014. A decisão formal foi adotada esta terça-feira pelos os ministros das Finanças da União Europeia durante a reunião do Ecofin.
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O comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, garante que “a Letónia cumpre os cinco critérios de convergência de Maastrich e as suas políticas económicas estão num caminho sustentável.”


No 18.º Estado-membro da zona euro, a taxa de cambio é de cerca de 0,7 lats por cada euro. Mas de acordo com as últimas sondagens mais de 60% da população do país teme que a mudança para o euro represente uma subida dos preços. O primeiro-ministro da Letónia garante que não há esse risco.
Valdis Dombrovskis explica que vai ser assinado um acordo com o setor económico sobre o que chamámos a “introdução justa do euro”: há um compromisso para que a conversão dos preços seja feita de acordo com a taxa de cambio para que a mudança para o euro não seja usada para aumentar os preços.”

A correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva lembra que “nos próximos seis meses o governo de Riga vai concentrar-se nas questões técnicas, nomeadamente a atualização de bases de dados e um sistema de monitorização de preços. Quanto ao design das moedas de euro, garantiu que vão ser incluídios elementos do lat já que é um dos símbolos da independência face à UE”.

Irrigação inteligente para colheitas mais ‘verdes’




Os 100 hectares de um campo de milho em Juterbog, próximo de Berlim, são palco de uma experiência original. Os investigadores misturam fertilizantes na água e injetam o preparado num protótipo de um sistema de fertilização por irrigação. Chamam “fertirrigação”, a este sistema que permite simultaneamente fertilizar e irrigar os campos de forma constante e com uma monitorização permanente das condições atmosféricas e do solo para que as plantas tenham os nutrientes que necessitam em todas as fases de crescimento.

“Temos de controlar diferentes aspetos. A chuva, a luz que as plantas recebem ou ainda a estrutura e homogeneidade do solo. Não conseguimos controlar todos os elementos que influenciam as colheitas, mas controlar apenas alguns já é um grande desafio”, explica a engenheira química Lucía Doyle Gutiérrez.

Para a monitorização, foram desenvolvidos sensores capazes de ‘ler’ a composição do solo em nitratos, fosfatos, potássio e amónia, que contribuem para o crescimento das plantas. A ideia é equipar o sistema de irrigação com sensores e software, dando-lhe a capacidade de autonomamente decidir onde é quando é necessária mais ou menos água e fertilizante.
“Temos de assegurar que os sensores estão protegidos dos sinais eletromagnéticos circundantes. Para garantir leituras corretas, também é muito importante impedir que os sensores basculem. Finalmente, é preciso garantir que não falta a energia elétrica para alimentar a plataforma de sensores”, esclarece Martin Smolka, da Universidade de Tecnologia de Viena.

Sensores de solo, processadores de dados, unidades de controlo e distribuição devem então trabalhar em conjunto. O objetivo é ajudar os agricultores a poupar água e fertilizantes, mas não só:
“Este sistema também nos pode ajudar a poupar tempo. Podemos controla-lo à distância, a partir do computador no escritório e isso liberta-nos tempo para tratar de outras coisas que também são importantes”, refere Frank Hausman, agricultor.

Os investigadores veem ainda outros benefícios potenciais deste sistema inteligente de irrigação e fertilização.
“Não adianta passar muito tempo a avaliar a nutrição das plantas se o sistema de irrigação não for bom. Portanto, mesmo que o objetivo seja poupar o máximo de fertilizante, se o agricultor poupa 20 euros em fertilizante mas depois perde 30 euros por hectare em água, não ficará feliz. Mas se conseguir poupar os 20 euros e assim aumentar o lucro, ficará satisfeito”, explica Peter White, consultor em gestão de água.
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“A pesquisa mostra que todo o processo de irrigação e fertilização é cada vez mais automático. Pode ser controlado à distância, até a partir de um smartphone, o que deixa muito satisfeitos os agricultores. Mas continuam a existir clientes que não dispensam as visitas regulares aos campos, que gostam de controlar manualmente o sistema, em vez de deixarem tudo em automático”, refere Stefan Scholz, promotor do projeto.

Independentemente da escolha dos agricultores, o mercado está a crescer, com a perspetiva de venda na Europa de 700 mil destes novos sistemas no prazo de 10 anos.

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