quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Comissão Europeia lançou hoje a campanha CAP@50 para comemorar os 50 anos da política agrícola comum





A Comissão Europeia lançou hoje a campanha CAP@50 para comemorar os 50 anos da política agrícola comum, sendo a produção do que sector vai representar, na UE, um montante de 350 mil milhões de euros este ano.
A campanha de comunicação CAP@50, que tem por lema 'Uma parceria entre a Europa e os agricultores', integra um sítio web interactivo (http://ec.europa.eu/agriculture/50-years-of-cap/index_pt.htm) e uma exposição itinerante, com início em Março, entre outras iniciativas.
A PAC foi criada a 14 de Janeiro de 1962, tendo como base a segurança alimentar dos europeus, nomeadamente, a garantia de haver comida suficiente.
«A segurança alimentar continua a ser importante hoje em dia, mas temos também novas preocupações, como as alterações climáticas e a utilização sustentável dos recursos naturais. Esta campanha contribuirá para a reflexão sobre esta evolução», disse o comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos.
Os 50 anos da PAC são comemorados com uma reforma em curso desta política, que a Comissão Europeia quer fortalecer nas vertentes económica, ecológica e competitiva do sector agrícola.
Outros objectivos na nova PAC, que entrará em vigor em 2013, após aprovação pelos 27 e Parlamento Europeu, são a promoção da inovação, o combate às alterações climáticas e a promoção do crescimento e emprego nas áreas rurais.

in SOL/Lusa (23.Jan.2012)

Post de J. Cortez - 11ºD (2011/2012)

Portugal poderá enfrentar seca extrema em Fevereiro

Foto d.r.


Portugal continental poderá enfrentar uma situação de seca extrema em Fevereiro, caso se mantenha a falta de precipitação verificada em Janeiro, disse agência Lusa o meteorologista Manuel Costa Alves.


"Tudo depende de Fevereiro. Mas tem que ser um Fevereiro muito chuvoso para inverter a situação. Se o comportamento de Fevereiro for semelhante ao de Janeiro chegaremos à seca extrema", sublinhou o especialista.

Manuel Costa Alves considera ser extremamente importante que os próximos meses possam trazer a chuva, mas explicou que "perdida a precipitação de inverno a precipitação da primavera nunca é suficiente para inverter a situação".

Lembrando que Outubro de 2011 foi extremamente quente, o meteorologista destacou que em Dezembro, "mês que em geral contribui com a maior quantidade de precipitação no território", o nível de precipitação em Portugal ficou "praticamente a zero".

“O apuramento dos dados no final de Dezembro já dá 83 por cento [do território] em seca fraca, seis por cento em seca moderada, oito por cento normal e três por cento húmido", afirmou.
Segundo Manuel Costa Alves, no fim de Janeiro "provavelmente uma parte muito significativa do território ficará com seca moderada", existindo também "uma percentagem significa de seca severa, antes da extrema, que é o último grau, havendo também uma parte com seca fraca".

O meteorologista afirma que a situação de seca é um "risco inerente ao clima" de Portugal continental, lembrando que a última grande seca foi a de 2004/2005.

"Esta de 2004/2005 foi a mais intensa desde 1941. A de 2004/2005 tem de ser referenciada porque foi muito intensa e causou prejuízos a variadíssimas actividades", concluiu.

in CMjornal (25.Jan.2012)

Post de J.Cortez, 11ºD (2011/2012)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Proposta da OCM do Vinho incentiva abandono da produção nacional



Comissária da UE para a Agricultura Mariann Fischer Boel



4 de Julho de 2007
A perspectiva de liberalização da plantação de vinhas na Europa a partir de 2014 vai provocar um desequilíbrio do mercado vinícola e pode conduzir ao abandono da actividade de muitos produtores nacionais. O fim das restrições à plantação é uma das medidas previstas na OCM do Vinho, hoje apresentada pela Comissão Europeia, e pode incentivar à deslocalização de vinhas europeias para países do Novo Mundo.

A liberalização agora proposta é particularmente gravosa para Portugal, já que a dimensão do mercado nacional torna o nosso país mais vulnerável ao aumento de produção de outros países, como França ou Espanha, que a partir de 2014 poderão crescer sem restrições.

Por outro lado, a proposta da OCM de pôr fim à destilação irá também dificultar o escoamento do vinho, já que esta é uma forma de retirar do mercado comunitário cerca de 30 milhões de hectolitros. O fim imediato das medidas de gestão do mercado levará a quebras abruptas do rendimento dos produtores, e ao consequente abandono da actividade. Portugal utiliza ainda a destilação para o abastecimento do mercado de álcool vinícola, nomeadamente nos vinhos licorosos, com destaque para o vinho do Porto, que por esta via podem perder competitividade.

Até 2013 a Comissão Europeia propõe ajudas ao arranque de vinha como forma de controlar o excesso de produção, levando por esta via a uma diminuição das vinhas existentes no espaço europeu. No entanto, com a liberalização em 2014 este princípio inverte-se, correndo-se o risco da diminuição de produção que tenha ocorrido na Europa por via do arranque seja substituída com vinho proveniente do Novo Mundo. Segundo dados da Comissão, nos últimos 10 anos o aumento das importações no espaço europeu foi de 10% ao ano, enquanto o ritmo de aumento das exportações tem sido muito mais lento.

A CAP reconhece a necessidade de redução de excedentes, reforço da competitividade do sector e reconquista dos mercados, mas considera que esta OCM não irá contribuir para resolver esses problemas. Pelo contrário, as ajudas comunitárias serão empregues no arranque de vinhas, em detrimento do investimento na sua reestruturação e modernização, contribuindo com estas medidas para o aumento do desemprego e abandono rural.

in AgroPortal (4 de Julho de 2007)

Quinta do Romeu - Trás-os-Montes





Falta de acesso a financiamento paralisa projectos agrícolas


foto Alfredo Cunha/Arquivo JN


A falta de acesso dos agricultores ao financiamento bancário pode pôr em causa os projectos do Programa de Desenvolvimento Rural, já aprovados, alertou o presidente da Comissão Nacional de Jovens Agricultores, Luís Saldanha.

"Há situações dessas. Os projectos estão parados porque os agricultores não têm acesso ao crédito" disse à Lusa Luís Saldanha, adiantando que esta é uma das questões que vai ser apresentada na quarta-feira aos deputados da Comissão de Agricultura e Pescas.

O responsável da Comissão Nacional de Jovens Agricultores (CNJ) afirmou que o facto destes projectos terem fundos comprometidos dificulta a entrada de novas candidaturas, pois o dinheiro está destinado e não é atribuído a novos projectos.

Os agricultores que conseguem avançar com o financiamento também se confrontam com dificuldades devido aos atrasos do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).
"Como o pagamento é efectuado contra reembolso, ou seja, primeiro paga-se e depois recebe-se, se tivermos em conta os atrasos de pagamento dá para verificar as dificuldades de tesouraria ou os encargos que se tem que suportar", explicou o dirigente associativo.

Após a assinatura do contrato, os promotores têm seis meses para apresentar o primeiro pedido de pagamento (para provar o início do projecto). Decorrido este período, deve estar concluído em 24 meses.
in Jornal de Notícias (Publicado em 2011-09-14)

Post de Catarina Conceição 11ºD (2011/2012)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Principais Estados-membros produtores de cereais



Quase metade da produção total dos cereais colhidos em território da União Europeia (UE) é proveniente da França, Alemanha e Polónia.

Com base na produção média para o período 2008-2010, a França (no total, com 23 % da EU-27) foi o maior produtor deste produto, logo seguida pela Alemanha (16 %), Polónia (10 %), Reino Unido (8%), Espanha (7 %) e Itália (6 %). Portugal mostra uns modestos 0,4 %.
A França foi também o principal produtor em três dos principais cereais cultivados na UE (trigo, cevada e milho em grão).

Os cereais são a principal cultura da Europa dos 27. Após a colheita de 2008, favorecida pelas boas condições climáticas durante o ano e aos altos preços dos cereais do ano anterior, a produção caiu em 2009 e 2010, devido à diminuição da superfície total semeada com cereais e das condições climáticas menos favoráveis. Como média, a UE-27 produziu cerca de 300 milhões de toneladas de cereais ao ano durante o período de 2008-2010.

A listagem dos maiores produtores europeus de cereais encontra-se publicada na edição 2011 do livro de bolso de estatísticas agrárias e de pesca, publicada pelo Eurostat, o departamento estatístico da UE. O caderno apresenta tabelas seleccionadas e gráficos que proporcionam uma visão estatística do sector agrícola em terras europeias. São ainda apresentados os dados mais recentes para os 27 Estados-membros que se encontram divididos em sete capítulos: leite e produtos lácteos, contas e preços agrícolas, principais produtos agrícolas, agricultura e ambiente, coberta vegetal e utilização dos solos, as zonas rurais e as estatísticas de pesca.
Mais informações aqui.
In Agrotec Fonte: Agrodigital.com

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Carne Alentejana (DOP) - Anúncio de promoção




Anúncio de promoção da Carnalentejana

Em 1 de Junho de 1992, foi criada a Carnalentejana S.A., por escritura de 33 criadores de bovinos de raça alentejana pura. Tem hoje 129 produtores associados com explorações distribuídas por todo o Alentejo, embora com maior concentração no distrito de Portalegre, com um capital social de 700.000 euros, a que correspondem cerca de 9.500 vacas adultas de linha pura. É o maior agrupamento nacional de produtores em produção extensiva.

Esta sociedade anónima, com sede em Elvas (Zona Industrial, Sítio do Moinho de Vento) é reconhecida como Agrupamento de Produtores, e é detentora da marca Carnalentejana incluída na lista das Denominações de Origem Protegidas (DOP) a nível comunitário.


in YouTube by www.jervispereira.pt