sábado, 30 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Variante ferroviária de Alcácer estará concluída em 2010
Obras do atravessamento ferroviário do Rio Sado
Com esta nova infra-estrutura o Porto de Sines vê melhoradas as suas ligações ferroviárias, tornando-se mais competitivo na movimentação de mercadorias no seu hinterland através do aumento da fluidez e flexibilidade do movimento de mercadorias e melhoria das condições de segurança do transporte. Por outro lado, é melhorada a interoperabilidade da rede ferroviária nacional com as redes europeias de transporte de mercadorias, posicionando o Porto de Sines como uma opção ainda mais válida para a ligação a Madrid.
Este projecto tem uma importância fundamental na aposta estratégica do Porto de Sines no transporte ferroviário, assumindo particular importância para o transporte de carga contentorizada através de shuttles directos entre o Terminal XXI e as principais plataformas logísticas do país.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
A distância-tempo e as estações do Metro de Londres
Travel Time Tube Map
Distância-tempo: é o tempo necessário para percorrer uma certa distância, utilizando um determinado meio de transporte.
LOBATO, Cláudia - Geografia11, Parte 2, Areal Editores, Porto, 2007
OBS:
Escolher uma estação (clique na estação pretendida) e observar a reorganização que se opera no grafo do Metropolitano de Londres de acordo como tempo que se demora da estação escolhida a todas as outras da rede.
São usados os caminhos mais curtos para reposicionar as outras estações - o raio é proporcional ao tempo usado na viagem.
Os círculos concêntricos correspondem a uma escala de 10 minutos.
Carregar em "g" para retomar o mapa inicial: mapa geográfico do Metro de Londres.
Reparar na alteração da escala do mapa entre distância real (Km) e distância-tempo (minutos) na escala gráfica.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Litoral - protecção da linha de costa
A ocupação humana das zonas costeiras faz-se, frequentemente, de forma desordenada, devido a uma procura cada vez maior das zonas de litoral, em especial as praias, como destino turístico e de lazer. Esta procura conduz à edificação em arribas, em zonas de praias, e à construção de infra-estruturas, como marinas, destinadas a albergar embarcações de recreio, ou à construção de grandes portos de mar, para trocas comerciais. Esta acção desregrada provoca alterações nos ciclos de abrasão e deposições marinhas que potenciam o risco geológico de desabamento de casas e edificações.
Por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa, para protecção de pessoas e bens.
A situação na faixa litoral é verdadeiramente calamitosa. Esta situação tem levado, nos últimos tempos, a intervenções, que, muitas vezes, ao invés de solucionarem os problemas resultantes do avanço do mar, em consequência do aquecimento qlobal da Terra, apenas os têm agravado ou deslocado para outros locais. Também a falta de granulados que ficam retidos nas barragens ou são retirados para a construção civil têm contribuído para o avanço do mar na faixa costeira.
É nessa tentativa que têm sido construídas ao longo da costa obras de protecção. Essas obras são de três tipos:
- obras transversais à linha de costa, como os esporões (Groins);
- construções paralelas aderentes à linha de costa, como os paredões (sea wall);
- destacadas, como os quebra-mares (Breakwater).
Actualmente, muitos geólogos e organizações defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral.
Por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa, para protecção de pessoas e bens.
A situação na faixa litoral é verdadeiramente calamitosa. Esta situação tem levado, nos últimos tempos, a intervenções, que, muitas vezes, ao invés de solucionarem os problemas resultantes do avanço do mar, em consequência do aquecimento qlobal da Terra, apenas os têm agravado ou deslocado para outros locais. Também a falta de granulados que ficam retidos nas barragens ou são retirados para a construção civil têm contribuído para o avanço do mar na faixa costeira.
É nessa tentativa que têm sido construídas ao longo da costa obras de protecção. Essas obras são de três tipos:
- obras transversais à linha de costa, como os esporões (Groins);
- construções paralelas aderentes à linha de costa, como os paredões (sea wall);
- destacadas, como os quebra-mares (Breakwater).
Actualmente, muitos geólogos e organizações defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral.
Evolução da área (ha) de produção biológica em Portugal (1993-2005)
O que é a Agricultura Biológica?
«A Agricultura Biológica é um sistema de produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às condições regionais. Isto é conseguido, sempre que possível, através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.»
Codex Alimentarius Comission, FAO/WHO, 1999
A Agricultura Biológica, também conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa), “agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão) caracteriza-se por possuir uma base:
Ecológica
Baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações culturais, adubos verdes, consociações, luta biológica contra pragas e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade;
Baseia-se na interacção dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia indissociável, em que cada elo afecta os restantes;
Sustentável
Visa:
* manter e melhorar a fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar e minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de práticas agrícolas;
* reciclar restos de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando deste modo o uso de recursos não-renováveis;
* depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local. Assim, exclui a quase totalidade dos produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos alimentares para animais.
Socialmente responsável
A Agricultura Biológica une os agricultores e os consumidores na responsabilidade de:
* Produzir alimentos e fibras de forma ambiental, social e economicamente sã e sustentável;
* Preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais;
* Permitir aos agricultores uma melhor valorização das suas produções e uma dignificação da sua profissão, bem como a possibilidade de permanecerem nas suas comunidades;
* Garantir ao consumidor o direito à escolha, na medida em que os produtos de Agricultura Biológica não são irradiados nem geneticamente modificados (OGM), nem contêm resíduos resultantes da aplicação de pesticidas.
* Garantir ao consumidor, no caso dos produtos animais, que estes são produzidos respeitando princípios éticos, necessidades e comportamento natural da espécie, em regime extensivo ou semi-intensivo; são alimentados de acordo com a sua fisiologia, com produtos sãos, de preferência provenientes da própria exploração e produzidos em Agricultura Biológica (logo, os riscos de transmissão de doenças veiculadas pelos alimentos, como a BSE, são minimizados) e não recebem tratamentos de rotina com antibióticos (minimizam os problemas de resistência).
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A população - taxa de desemprego - Abril 2009
A instabilidade profissional, que se reflecte na dificuldade em arranjar o primeiro emprego, no trabalho precário e nos baixos salários, coloca a população numa situação de desconforto perante o futuro e promove o adiar, por exemplo, do casamento ou do nascimento do primeiro filho ou dos seguintes.
in LOBATO, Cláudia - Geografia 10, Parte 1, Areal Ed., Porto, 2007
domingo, 3 de maio de 2009
A evolução de uma arriba - a erosão e o perigo de derrocada
São múltiplos os factores inductores de erosão costeira. Embora alguns desses factores sejam (ou possam ser considerados) naturais, a maior parte é consequência directa ou indirecta de actividades antrópicas.
Os principais factores responsáveis pela erosão costeira e consequente recuo da linha de costa são:Factors naturais:
- Vento;
- Tempestades;
- Correntes junto à costa;
- Subida relativa do nível médio das águas mo mar. (INAG)
- elevação do nível do mar;
- diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral;
- degradação antropogénica das estruturas naturais;
- obras pesadas de engenharia costeira, nomeadamente as que são
implantadas para defender o litoral.
in "Estudo de Avaliação da Situação Ambiental
e Proposta de Medidas de Salvaguarda
para a Faixa Costeira Portuguesa (Geologia Costeira)"
J. M. Alveirinho Dias (1993)
(Adaptado)
A protecção da floresta
Patrulhamento da guarda florestal a cavalo
Açores 1930 (?)
Estiveram nos trabalhos de fixação das dunas do litoral e na arborização das serras, nas obras de correcção torrencial, no rompimento de caminhos, fiscalizaram a protecção dos arvoredos, da caça e da pesca e acorreram aos incêndios florestais.
Viveram tantas vezes isolados, solitários em locais perdidos no interior das serras.
Existindo a função de guarda-florestal desde tempos imemoriais ligada à guarda das matas é só no âmbito da "Administração Geral das Matas do Reino", criada em 1824, que surge como carreira da Administração Pública".
Com a criação dos Serviços Florestais e a sua expansão e implantação regional o Corpo da Guarda Florestal adquriu dimensão, competências e prestígio, sendo determinante para o sucesso das políticas florestais.
Em 2006, e após cento e vinte anos no quadro dos Serviços Florestais é integrado no Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Reuplicana.
in NEIVA VIEIRA, José - "A Floresta Portuguesa, Imagens de tempos idos", Vol. 1, Público, 2006
(Adaptado)
Agricultura - A produção de milho em Portugal
sábado, 2 de maio de 2009
Fósseis, os Rudistas da Orla Mesocenozóica
Os rudistas (Ordem Rudista) são um grupo extinto de bivalves que existiu desde o Jurássico superior até ao final do Cretácico da Era Mesozóica (durante cerca de 90 milhões de anos).
A presença de fósseis de rudistas nas rochas carbonatadas da região de Peniche é um testemunho de quando nesta região, há cerca de 100-90 milhões de anos atrás (no Cenomaniano), existiu um mar tropical, costeiro, pouco profundo com fundos formados por vaza (lama) carbonatada.
Durante o Cenomaniano, a Península Ibérica, estava localizada a latitudes mais baixas que actualmente, mais próximas do equador, e, portanto, em paragens mais quentes. Nessa altura, a Península Ibérica ficava localizada nas margens do Mar Tétis, o mar que, após a ruptura da Pangea, se formou entre a Gondwana (a Sul) e a Laurásia (a Norte). O mar Tétis corresponde ao proto-Mediterrâneo.
Em águas mais quentes, tropicais, a partir dos 26-28º C, o carbonato de cálcio - CaCO3 - precipita espontaneamente, um pouco à semelhança do que sucede em nossas casas nas chaleiras e nas máquinas de lavar roupa, onde, por se aquecer a água repetidamente, se forma calcário (a partir do carbonato de cálcio dissolvido na água).
Os rudistas alcançaram uma grande população na segunda metade do período Cretácico habitando principalmente o mar de Tetis. Deixaram de existir, entretanto, quando ao fim do Cretáceo ocorreu a extinção K-T.
in "paleoviva" - Carlos MARQUES SILVA - Faculdade de ciências da Universidade de Lisboa
(Adaptado)
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