sábado, 30 de maio de 2009

Transporte de energia: O "pipeline" de Sines







O oleoduto Sines-Aveiras Foi contruído em 1996.
Tem 147 Km de comprimento, 400 mm de diâmetro, 5 válvulas ao longo do seu trajecto, cada uma delas representando uma secção.
A supervisão do transporte é feita por controlo remoto a partir da sala de comando em Aveiras.


Bombeia 420 a 470 metros cúbicos de combustível por hora, transportando até 7 produtos em sequência e por ciclos: Butano, Propano, Butano, Gasolina 98, Gasolina 95, Gasolina 95, Gasóleo, JetA1, Gasóleo, (...).

domingo, 17 de maio de 2009

Variante ferroviária de Alcácer estará concluída em 2010

Obras do atravessamento ferroviário do Rio Sado
Com esta nova infra-estrutura o Porto de Sines vê melhoradas as suas ligações ferroviárias, tornando-se mais competitivo na movimentação de mercadorias no seu hinterland através do aumento da fluidez e flexibilidade do movimento de mercadorias e melhoria das condições de segurança do transporte. Por outro lado, é melhorada a interoperabilidade da rede ferroviária nacional com as redes europeias de transporte de mercadorias, posicionando o Porto de Sines como uma opção ainda mais válida para a ligação a Madrid.
Este projecto tem uma importância fundamental na aposta estratégica do Porto de Sines no transporte ferroviário, assumindo particular importância para o transporte de carga contentorizada através de shuttles directos entre o Terminal XXI e as principais plataformas logísticas do país.

domingo, 10 de maio de 2009

A distância-tempo e as estações do Metro de Londres

Travel Time Tube Map




Distância-tempo: é o tempo necessário para percorrer uma certa distância, utilizando um determinado meio de transporte.
LOBATO, Cláudia - Geografia11, Parte 2, Areal Editores, Porto, 2007



OBS:
Escolher uma estação (clique na estação pretendida) e observar a reorganização que se opera no grafo do Metropolitano de Londres de acordo como tempo que se demora da estação escolhida a todas as outras da rede.
São usados os caminhos mais curtos para reposicionar as outras estações - o raio é proporcional ao tempo usado na viagem.
Os círculos concêntricos correspondem a uma escala de 10 minutos.
Carregar em "g" para retomar o mapa inicial: mapa geográfico do Metro de Londres.


Reparar na alteração da escala do mapa entre distância real (Km) e distância-tempo (minutos) na escala gráfica.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Litoral - protecção da linha de costa

A ocupação humana das zonas costeiras faz-se, frequentemente, de forma desordenada, devido a uma procura cada vez maior das zonas de litoral, em especial as praias, como destino turístico e de lazer. Esta procura conduz à edificação em arribas, em zonas de praias, e à construção de infra-estruturas, como marinas, destinadas a albergar embarcações de recreio, ou à construção de grandes portos de mar, para trocas comerciais. Esta acção desregrada provoca alterações nos ciclos de abrasão e deposições marinhas que potenciam o risco geológico de desabamento de casas e edificações.


Por vezes é necessário recorrer a construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa, para protecção de pessoas e bens.








A situação na faixa litoral é verdadeiramente calamitosa. Esta situação tem levado, nos últimos tempos, a intervenções, que, muitas vezes, ao invés de solucionarem os problemas resultantes do avanço do mar, em consequência do aquecimento qlobal da Terra, apenas os têm agravado ou deslocado para outros locais. Também a falta de granulados que ficam retidos nas barragens ou são retirados para a construção civil têm contribuído para o avanço do mar na faixa costeira.
É nessa tentativa que têm sido construídas ao longo da costa obras de protecção. Essas obras são de três tipos:

- obras transversais à linha de costa, como os esporões (Groins);
- construções paralelas aderentes à linha de costa, como os paredões (sea wall);
- destacadas, como os quebra-mares (Breakwater).





Actualmente, muitos geólogos e organizações defendem a redução ao mínimo ou mesmo a eliminação destas construções de protecção, argumentando que deve ser o Homem a respeitar a dinâmica normal do litoral.


Evolução da área (ha) de produção biológica em Portugal (1993-2005)


O que é a Agricultura Biológica?
«A Agricultura Biológica é um sistema de produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às condições regionais. Isto é conseguido, sempre que possível, através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.»
Codex Alimentarius Comission, FAO/WHO, 1999



A Agricultura Biológica, também conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa), “agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão) caracteriza-se por possuir uma base:

Ecológica
Baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações culturais, adubos verdes, consociações, luta biológica contra pragas e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade;
Baseia-se na interacção dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia indissociável, em que cada elo afecta os restantes;

Sustentável
Visa:
* manter e melhorar a fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar e minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de práticas agrícolas;
* reciclar restos de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando deste modo o uso de recursos não-renováveis;
* depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local. Assim, exclui a quase totalidade dos produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos alimentares para animais.

Socialmente responsável
A Agricultura Biológica une os agricultores e os consumidores na responsabilidade de:
* Produzir alimentos e fibras de forma ambiental, social e economicamente sã e sustentável;
* Preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais;
* Permitir aos agricultores uma melhor valorização das suas produções e uma dignificação da sua profissão, bem como a possibilidade de permanecerem nas suas comunidades;
* Garantir ao consumidor o direito à escolha, na medida em que os produtos de Agricultura Biológica não são irradiados nem geneticamente modificados (OGM), nem contêm resíduos resultantes da aplicação de pesticidas.
* Garantir ao consumidor, no caso dos produtos animais, que estes são produzidos respeitando princípios éticos, necessidades e comportamento natural da espécie, em regime extensivo ou semi-intensivo; são alimentados de acordo com a sua fisiologia, com produtos sãos, de preferência provenientes da própria exploração e produzidos em Agricultura Biológica (logo, os riscos de transmissão de doenças veiculadas pelos alimentos, como a BSE, são minimizados) e não recebem tratamentos de rotina com antibióticos (minimizam os problemas de resistência).

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Haff-delta de Aveiro


A população - taxa de desemprego - Abril 2009








A instabilidade profissional, que se reflecte na dificuldade em arranjar o primeiro emprego, no trabalho precário e nos baixos salários, coloca a população numa situação de desconforto perante o futuro e promove o adiar, por exemplo, do casamento ou do nascimento do primeiro filho ou dos seguintes.
in LOBATO, Cláudia - Geografia 10, Parte 1, Areal Ed., Porto, 2007


domingo, 3 de maio de 2009

O litoral - litologia e tipo de costa

( Mapa de Alexandre Cruz, 11°E)

A erosão da linha costeira





A evolução de uma arriba - a erosão e o perigo de derrocada



São múltiplos os factores inductores de erosão costeira. Embora alguns desses factores sejam (ou possam ser considerados) naturais, a maior parte é consequência directa ou indirecta de actividades antrópicas.

Factors naturais:
- Vento;
- Tempestades;
- Correntes junto à costa;
- Subida relativa do nível médio das águas mo mar. (INAG)

Os principais factores responsáveis pela erosão costeira e consequente recuo da linha de costa são:
- elevação do nível do mar;
- diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral;
- degradação antropogénica das estruturas naturais;
- obras pesadas de engenharia costeira, nomeadamente as que são
implantadas para defender o litoral.

in "Estudo de Avaliação da Situação Ambiental
e Proposta de Medidas de Salvaguarda
para a Faixa Costeira Portuguesa (Geologia Costeira)"
J. M. Alveirinho Dias (1993)
(Adaptado)

A protecção da floresta

Patrulhamento da guarda florestal a cavalo
Açores 1930 (?)

Os guardas-florestais participaram activa e deididamente em todas as grandes etapas da protecção, fomento e valorização da floresta nacional.
Estiveram nos trabalhos de fixação das dunas do litoral e na arborização das serras, nas obras de correcção torrencial, no rompimento de caminhos, fiscalizaram a protecção dos arvoredos, da caça e da pesca e acorreram aos incêndios florestais.
Viveram tantas vezes isolados, solitários em locais perdidos no interior das serras.

Existindo a função de guarda-florestal desde tempos imemoriais ligada à guarda das matas é só no âmbito da "Administração Geral das Matas do Reino", criada em 1824, que surge como carreira da Administração Pública".

Com a criação dos Serviços Florestais e a sua expansão e implantação regional o Corpo da Guarda Florestal adquriu dimensão, competências e prestígio, sendo determinante para o sucesso das políticas florestais.
Em 2006, e após cento e vinte anos no quadro dos Serviços Florestais é integrado no Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Reuplicana.

in NEIVA VIEIRA, José - "A Floresta Portuguesa, Imagens de tempos idos", Vol. 1, Público, 2006
(Adaptado)





Agricultura - A produção de milho em Portugal


"O milho predomina no Ribatejo e Oeste ,Entre Douro e Minho e na Beira litoral porque é nestas regiões onde chove mais, onde têm relevos mais acidentado e o milho é muito exigente em água por isso é a cultura de regadio".

Autoria: Patrícia Laranjeira (11°F)

sábado, 2 de maio de 2009

Fósseis, os Rudistas da Orla Mesocenozóica

Praia da Consolação - Peniche, 2009


Os rudistas (Ordem Rudista) são um grupo extinto de bivalves que existiu desde o Jurássico superior até ao final do Cretácico da Era Mesozóica (durante cerca de 90 milhões de anos).



A presença de fósseis de rudistas nas rochas carbonatadas da região de Peniche é um testemunho de quando nesta região, há cerca de 100-90 milhões de anos atrás (no Cenomaniano), existiu um mar tropical, costeiro, pouco profundo com fundos formados por vaza (lama) carbonatada.



Durante o Cenomaniano, a Península Ibérica, estava localizada a latitudes mais baixas que actualmente, mais próximas do equador, e, portanto, em paragens mais quentes. Nessa altura, a Península Ibérica ficava localizada nas margens do Mar Tétis, o mar que, após a ruptura da Pangea, se formou entre a Gondwana (a Sul) e a Laurásia (a Norte). O mar Tétis corresponde ao proto-Mediterrâneo.


Em águas mais quentes, tropicais, a partir dos 26-28º C, o carbonato de cálcio - CaCO3 - precipita espontaneamente, um pouco à semelhança do que sucede em nossas casas nas chaleiras e nas máquinas de lavar roupa, onde, por se aquecer a água repetidamente, se forma calcário (a partir do carbonato de cálcio dissolvido na água).



Os rudistas alcançaram uma grande população na segunda metade do período Cretácico habitando principalmente o mar de Tetis. Deixaram de existir, entretanto, quando ao fim do Cretáceo ocorreu a extinção K-T.

in "paleoviva" - Carlos MARQUES SILVA - Faculdade de ciências da Universidade de Lisboa
(Adaptado)