quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Portugal tem a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo

Portugal vai ter, nos próximos quatro anos, a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com apenas 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), revela um relatório divulgado esta quarta-feira pelas Nações Unidas.

Portugal tem indicadores iguais à Áustria e Malta. Na Alemanha, a taxa é de 1,5. Em termos globais, o mundo deverá chegar aos sete mil milhões de habitantes na próxima segunda-feira, refere o relatório.

Menos nascimentos, mas também menos mortosPortugal apresenta o 11º melhor lugar na mortalidade até aos cinco anos de vida, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, ainda segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011.

O estudo indica que também na esperança de vida o país surge com um dos mais elevados valores entre os 188 estados da tabela, com uma previsão de 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

in TVi24, 26.Out.2011

Relatório das Nações Unidas: Portugal com poucos bebés num mundo de 7000 milhões de pessoas




O mundo está prestes a ter 7000 milhões de ser humanos — é na segunda-feira, 31 de Outubro, que nascerá o bebé que arredondará as contas, segundo as Nações Unidas. Mas a evolução da população mundial no próximo século é complicada, com os países mais ricos, onde se inclui Portugal, a envelhecerem e a perderem população, e os mais pobres, sobretudo em África, a crescerem ainda, segundo o relatório anual da ONU sobre o estado da população, hoje divulgado.

Portugal está bem colocado nos tradicionais índices civilizacionais: está em 11º na mortalidade até aos cinco anos, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, e na esperança de vida surge com um dos mais elevados valores entre os 188 Estados da tabela, com 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

Mas Portugal tem a terceira pior taxa de fertilidade no mundo, logo a seguir à Bósnia-Herzegovina e Malta: para o período 2010-2015, a previsão é que nasçam apenas 1,3 filhos por mulher em Portugal, bem menos do que os 2,1 necessários para a reposição das gerações.
Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes para pelo menos substituir os seus pais. Isso é o que está a acontecer na maior parte dos países ocidentais, embora alguns sejam excepção, como a Islândia e a Irlanda.



in Jornal PÚBLICO, 26.Out.2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rio Tinto quer investir mil milhões em Moncorvo

Mine operations, canadá (Photo courtesy of Rio Tinto)




Rio Tinto quer investir mil milhões em Moncorvo!


A Rio Tinto, a maior empresa de minas do mundo, quer investir mil milhões de euros na exploração de ferro em Portugal.
O projecto será realizado nas minas de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, um dos maiores depósitos de minério de ferro da Europa, com recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas de minério e recursos inferidos de mil milhões de toneladas, revelou fonte próxima das negociações à Lusa.
O investimento está a ser negociado entre o Governo, a empresa que detém a concessão da mina até 2070, a MTI - Minning Technology Investments, e a Rio Tinto, refere a mesma fonte.
O Ministério da Economia confirma oficialmente que está "a desenvolver negociações com uma das maiores empresas do mundo para um grande investimento no sector mineiro em Portugal", sem, no entanto, avançar qualquer dado sobre o assunto.
Álvaro Santos Pereira já tinha anunciado a 27 de Setembro na RTP que existia uma multinacional que pretendia fazer um grande investimento em Portugal, escusando-se na altura a avançar com detalhes.
Fonte ligada às empresas diz que, caso as negociações com a Rio Tinto cheguem a bom porto, o investimento vai permitir que a pequena vila transmontana receba "uma autêntica cidade, porque é preciso fazer tudo desde o início", e será provável que o investimento demore cerca de 10 anos a concretizar até que comece a laborar.

(...)

Segundo o sítio da empresa na internet, o projecto tem "reduzidos constrangimentos ambientais", "proximidade dos portos atlânticos de Aveiro e Leixões", "apoio institucional das autoridades nacionais, regionais e locais" e "disponibilidade total e imediata de água, energia, infra-estrutura e capacidade de escoamento".
(...)

Post por J. Cortez,
(11ºD, 2011/2012)