quinta-feira, 25 de abril de 2013

Gás natural em Portugal - Aquisição e Importação

 
Aquisição e Importação


 

Portugal é caracterizado por não ter jazigos de gás natural, ou seja, não há produção de gás natural em território nacional.

O aprovisionamento de gás natural para o mercado português é efectuado através de entradas no sistema por via da interligação com Espanha (Campo Maior e Valença) e do terminal portuário de Sines, através de contratos take-or-pay de longo prazo em que os principais países fornecedores de gás natural são a Argélia e a Nigéria.

Assim, o fornecedor mais importante de gás natural a Portugal, actualmente, é a Sonatrach a partir do jazigo em Hassi R’Mel - Argélia. O transporte é feito através do gasoduto do Maghreb até Tânger e através do Estreito de Gibraltar até Tarifa. Desta localidade segue em gasoduto até próximo de Badajoz, entrando no território nacional em Campo Maior. A capacidade da interligação de Campo Maior é de 122,4 GWh/dia (cerca de 420 000 m3/h).
O segundo fornecedor mais importante é a Nigéria, mas através da forma liquefeita (GNL). Este GNL chega em navios metaneiros ao terminal de Sines, com uma capacidade nominal de emissão para a rede de 192,8 GWh/dia (cerca de 675 000 m3/h).

A repartição do aprovisionamento é ilustrada na figura seguinte, onde se pode observar que, para os últimos três anos, o terminal de GNL de Sines (contratos de GNL com proveniência da Nigéria) assegurou a maior parte do abastecimento de gás natural no mercado português, com o valor de 2009 a representar cerca de 55% do volume total de gás contratado para o mercado nacional.
Em 2007 e 2008 registou-se a utilização da infra-estrutura de armazenamento subterrâneo para a compensação de períodos de menor disponibilidade de emissão de gás natural por parte do terminal de GNL de Sines.
 
 
in ERSE(2013)
 

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