sábado, 22 de janeiro de 2011

Crise pode levar as mulheres a adiar o nascimento do primeiro filho



Portugal registou um aumento de 1.900 nascimentos em 2010 (101.800 nados-vivos), em relação ao ano anterior, com subidas mais significativas nos distritos de Lisboa, Porto, Coimbra, Leiria e Setúbal, e descidas acentuadas nos distritos de Braga, Aveiro e Viana do Castelo.
O decréscimo da taxa de natalidade no distrito de Braga em 2010 pode ter ficado a dever-se a questões ligadas à actual crise, um dado do Instituto de Ciência Sociais da Universidade do Minho.


Apesar dos efeitos do sentimento de crise ao nível dos nascimentos só vão ser sentidos em 2011. Em 2010 houve um aumento da natalidade porque a crise só se acentuou no meio de 2010.


Em relação a Braga, sendo o distrito, um dos com maior percentagem de jovens do país, o decréscimo nos nascimentos pode querer dizer alguma coisa em relação à confiança para o futuro. Isto, levanta a possibilidade de estarmos perante um fenómeno cumulativo.


No distrito de braga, pelo menos dois concelhos tem em curso programas de incentivo a natalidade, que são Terra de Bouro e Vieira do Minho.
Em Terras de Bouro, desde Janeiro de 2009 que existem incentivos municipais à natalidade. A autarquia paga aos pais 600€ pelo primeiro filho, 900€ pelo segundo e 1200€ pelo terceiro, para quem resida no concelho há mais de um ano. Apesar da crise o programa contínuo em 2011, mas ainda não é muito visível o resultado.
Em Vieira do Minho existe, desde Janeiro de 2010, o programa de incentivo à natalidade "Vieira Nascer" que já atribuiu apoios pelo nascimento de 76 crianças. Os incentivos financeiros são aqui de 1000€ para o primeiro e segundo filho e de 500€ a partir do terceiro filho.




Por Jorge Reis (10°E - 2010/2011)


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